sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O Porta-Aviões

Depois de muito tempo sem aparecer por aqui, devido a um flash de consciência (Nossa! Eu tinha um blog, que saudade, mimimi...), decidi valorizar mais o Cup. Refiz o layout, repensei a forma de dizer o que eu quero que o leitor apreenda, refleti sobre algumas coisas (pessoas, fatos, ideias) que podem me influenciar agora na hora de escrever, afinal, atualmente fazem parte de mim. Pensei em vários assuntos que  se ajustassem a essa volta ao mundo das abstrações/aforismos, em suma deveria ser algo essencialmente substancial. Eis que depois de um dia de estudos, um dia essencialmente longe das pessoas que eu gosto ocorreu-me o "lapso". A relação entre pessoas: Como isso acontece? Quer dizer, como e por que pessoas entram e saem das nossas vidas? Como isso nos afeta? Um texto apenas, não responde essas perguntas, quem me dera conseguir essas respostas assim. Mas para isso, é preciso viver essas conjunturas. Mesmo assim, é muito bom pensar sobre essas coisas, afinal, faz parte da vida buscar explicações.
Chega a ser engraçado pensar em como, quando, por que conhecemos alguém. Costumo pensar que em quase todos os casos a aproximação inicial se fixa em algum tipo de interesse, os mais variados (encontros propositais ;)).  Mas de fato existem coisas excepcionais, como estar no lugar certo na hora certa, um em um, a mosca branca, enfim situações únicas que trouxeram alguém para nosso círculo de amizades. É incrível. Lembra daquela pessoa que você conheceu e que superou todas as suas expectativas? Do lugar que em raras hipóteses aconteceria algo importante como conhecer alguém realmente interessante. Como isso acontece? É tão vazio, fraco, cinza, achar que isso acontece por si só. Não quero defender que exista destino e tal, mas o ceticismo não me satisfaz, de forma alguma.
Outro paradigma: Existem aquelas pessoas que fizeram o esforço inicial para figurar nas nossas vidas como amigos, ou até mais que isso, mas de alguma forma o "ciclo" não se completou, ou seja, tiveram uma passagem tão rápida e fraca que não se tornaram, ou não conseguiram se tornar relevantes, de certa forma. O caso é que somos extremamente egoístas, digo isso por mim, existem coisas/pessoas acontecendo debaixo dos nossos narizes as quais não conhecemos e nem temos a menor curiosidade em conhecer. O foco em nós mesmos, em nossos objetivos nos deixa cegos, extinguem nossas percepções.
Não percebemos, mas temos o grande poder de nos distanciar de quem quisermos, no momento em que nos for mais conveniente. Quem não tem aquele retrato cinza e empoeirado dentro de si mesmo? Alguém que por algum motivo deixou de frequentar nosso meio, nossos pensamentos. Acontece com frequência esse distanciamento, por falta de atenção da nossa parte ou por circunstâncias alheias a nossa pretensão.  Perda de interesse? (Aquele interesse inicial que falamos acima se foi...) Conflitos? (Os mais variados...) A morte? (Dessa não se pode fugir...). É aqui que mora  nossa responsabilidade (siiiim, ela existe) pelo desfazimento/rescisão das amizades .
Até agora nos vimos sob a ótica de um "porta-aviões", onde pessoas chegam, pousam, permanecem e decolam sem se preocupar com avisos. Mas é certo que vivemos em uma gangorra onde ora ficamos na posição de expectador (quem recebe as pessoas no seu círculo de amizades), ora estamos vivendo sob a perspectiva da nova amizade feita (sendo recebidos). Logo, logicamente, todos os papéis se invertem e sem perceber, estamos entrando e saindo da vida de alguém. Existe responsabilidade nisso? Pois bem, parece ser algo tão natural, tão cotidiano, ao ponto de soar de forma libertina. Mas em momentos podemos assumir, sem saber, uma figura importante para alguém, e dessa forma adquirimos responsabilidades. O fato de não considerarmos alguém como bom amigo não impede sejamos classificados como alguém de confiança, alguém em que se possa contar em um momento difícil. Que desencontro! (Quer dizer que eu não a considero como amiga, mas ela me considera e ainda acha que pode contar comigo? Sim.) Nasce uma das formas de "enganar" e magoar alguém. Por que será que isso acontece?
"O caso é que somos extremamente egoístas, digo isso por mim, existem coisas/pessoas acontecendo de baixo dos nossos narizes as quais não conhecemos e nem temos a menor curiosidade em conhecer."
Realmente o ser humano é extremamente social e isso é causa algumas das desavenças que encontramos ao longo da vida. Sem esquecer que temos parcela de culpa nisso tudo, já peço desculpas por ter sido ausente nas minhas amizades. Falhamos as vezes. O que fazer para melhorar nisso? Cabe a nós exercer o papel de "polícia pessoal" protegendo outras pessoas e até nós mesmo da nossa própria falta de atenção no próximo. :)

sábado, 16 de novembro de 2013

Mudar, esquecer, voltar. (Nota)

Meeeeeeeeu! Que nostalgia! Uma das primeiras coisas que senti ao abri meu blog (esse, haha) após ANOS! Não tive nem coragem de ler o que escrevi.Preciso de muito tempo e um pouco de preparação, talvez. Quem sabe eu aprenda algo ao ME comprar COMIGO. hahaha. Devaneios, novamente. Sei lá, estou pensando em voltar a escrever. Já me ocorreram  muitas coisas "legais". Vou mudar muita coisa aqui, afinal, acho que mudei... (Meta da semana: Postar algo decente e natural aqui). Quem sabe. :)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Flashes de uma aula de Teoria Geral do Estado e da Constituição.

Começa o semestre e com ele, uma nova leva de matérias... (PUC é assim). Primeira semana é aquela conversa de sempre, planejamentos, apresentações, bibliografias, enfim, COMEÇOU DE NOVO.
Na aula de Teoria Geral do Estado e da Constituição nos foi proposto um trabalho sobre o Estado, me vieram várias reflexões: Esse Estado que regula nossas vidas de forma explícita e subliminar, da mesma forma que temos as leis, códigos, ordens severas, o Estado nos controla de forma totalmente implícita, na forma de programas sociais, eventos grandiosos (Copa do Mundo de 2014). Um Estado que regula nossa sociedade ao ponto de não sermos donos do que por direito é nosso (estranho isso...), por exemplo, o dinheiro, o salário que é ganho por cada um, um crédito concedido pelo esforço individual, é recolhido com ou sem concordância (impostos). Não estou afirmando que isso seja certo ou errado, bom ou ruim, mas sim que é necessário, e provavelmente será assim enquanto vivermos em meio a essa diferença entre semelhantes. Somos iguais, e não queremos ver/admitir isso.
Essa introdução é exatamente para fechar a boca, digo, abrir os olhos de gente que só sabe reclamar de governo e não para pra pensar em absolutamente nada, aliás, pensam muito em Copa do Mundo (apenas na parte do entretenimento que ela proporciona), festas, porcarias em geral.
Pois bem, voltando ao trabalho proposto na universidade, achei interessante recorrer a nossa "Norma Mãe", a soberana Constituição Federal, é monumental o propósito da sua criação! Comecei a estudá-la e achei que aquilo deveria ser ensinado nas escolas primárias. A quantidade de direitos e deveres essenciais é enorme, aquilo é a base, o começo, a razão pela qual irei me formar, e eu ainda não sabia.
Essas informações tinham que ser conhecidas por todos, todos mesmo. Como alguém irá reclamar seus direitos, se não os conhece? Como nossa geração irá construir o futuro grandioso que todos profetizam sem fundamentação?
Com certeza é por essa irresponsabilidade do brasileiro para com seu ordenamento jurídico que nosso país vive esse drama sócio-econômico.
É legal que nossos jovens saibam uma segunda língua, é interessante eles crescerem adaptados ao  mundo da informática, mais legal ainda é que saibam fazer contas,a composição das substâncias etc. SHOW ISSO! Seria legal também se eles soubessem pensar.
Criticidade é o que nos falta, somos passivos de mais em relação aos nossos problemas.
Porém a arma para a guerra contra toda essa ignorância nós temos, a LEI está ao nosso favor, é só aprendermos a usá-la.

VLW, vlw!

Abraço!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os problemas que afetam a Ordem refletem a condição do país.

Bom, nesse post gostaria de expor algumas informações a respeito da Ordem DeMolay, bem como, a realidade da discriminação que ela sofre no país, e como membro da Ordem tenho que dizer: O país tem os problemas que tem por causa da ignorância das pessoas.
Primeiramente irei esclarecer o que é a Ordem. A Ordem DeMolay é uma organização de jovens com fins FILOSÓFICOS, FILANTRÓPICOS, e sem fins lucrativo, só isso, SÓ. Desculpem-me se vocês esperavam algo melhor, mais exótico, ou simplesmente algo mais sombrio. A Ordem DeMolay não é uma religião, não tem também um religião oficial, basta que saibam que acreditamos em Deus.
Não me importa a opinião de ninguém sobre a Ordem, me interessa seu respeito para com nós membros.
No Brasil, assim como acontece com a Maçonaria, a Ordem DeMolay ainda sofre com a discriminação da sociedade. É difícil acreditar no que as pessoas falam sobre a Ordem, inventam coisas, julgam e descartam-na. Mais difícil ainda é acreditar que as pessoas realmente acreditam que a Ordem/Maçonaria seja algo ruim, mas o fato relevante que deixam essas pessoas sem nenhuma possibilidade de argumentação é: Alguém já viu algum DeMolay ou Maçom fazendo o que dizem que fazem, ou mesmo a Ordem DeMolay fazendo algo que seja contrário aos bons costumes?
Essa discriminação acontece por que a maioria do povo brasileiro, como sempre, prefere julgar a organizar uma opinião fundamentada. É muito mais fácil pegar um CD do Luan Santana, por exemplo, e ficar escutando o dia inteiro, do que estudar alguma coisa antes de sair falando dela para os outros. Garanto que muita gente que vai ler esse post não sabe o Hino da Bandeira do nosso país, mas sabe todas as músiquinhas que são moda agora...(isso, pasmem é uma condição de um alienado).
Para finalizar, eu espero que sua condição não seja a descrita acima, contudo, se for e você não quiser modifica-la, respeito sua opção, vai da sua consciência ser um cidadão mais ativo.

Ah, alguns links confiáveis para se pesquisar sobre a Ordem DeMolay, tem bastante coisa.


http://www.demolaybrasil.org.br/

http://www.demolay.org.br/

Abraço!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Universidade, o que antes era um sonho agora se torna realidade.

A vida é feita de fases, pelas quais temos que passar. A universidade constitui uma nova fase para nós jovens calouros que escolhemos trilhar esse caminho, é uma fase importante, que ser for deixada de lado, talvez não provoque apenas mudanças profissionais e intelectuais, mas sim mudanças na personalidade, na visão do mundo, estamos realmente moldando/modificando nosso caráter.
Longe de nossos pais e amigos, fora do nosso convívio, longe do nosso antigo habitat. O universitário se vê as vezes vivendo duas vidas, a universidade, e a volta à sua casa no final de semana/mês.
Estamos aprendendo a cozinhar, ou não (kkkk), limpar a casa. E agora infelizmente na antiga rotina casa/universidade (antes casa/colégio), nos falta a dependência, agora ao chegarmos: "Cadê minha mãe, que se preocupava comigo, e que me ensinava a ser uma boa pessoa?"; "Cadê meu pai, que me fazia as cobranças tão importantes e necessárias, e que me passava os conselhos que teve que aprender sozinho?"; "Cadê meus irmãos, aqueles vagais, que completavam meu dia?"(kkk); "Cadê tudo isso?!!". Sinceramente, é do que eu sinto mais falta!
As responsabilidades aumentam, agora quem gerencia sua vida é você, e somente você. Então o receio de fazer alguma coisa deve ser normal, uma vez que ele implica em resultados puramente próprios. "Você colhe o que planta" literalmente.
E por fim chegamos na Universidade, a qual "originou" não só esse post, mas o "Cup Of Sorrow" inteiro. Não estamos mais em um colégio, ou cursinho, já passamos por essa fase. Não temos mais um horizonte totalmente fixo, o que antes se resumia em "passar no vestibular" agora toma proporções gigantescas e opções infinitas. Mas como antes, (e talvez sempre seja assim, tomara.), o que irá determinar quem fica no topo e quem cairá na sarjeta, é o esforço, simplesmente esforço, sorte não existe mais, se em algum momento  ela tenha realmente existido esse momento já passou.
Isso resume basicamente/superficialmente as mudanças, angústias na vida de nós, calouros, porém não é tudo, longe disso, cada um tem sua vida, por isso, não generalizo, mas posso dizer com certeza que muito das passagens desse post não estão presentes somente na minha vida,  arrisco até dizer que amanhã outras pessoas estarão dizendo/vivendo isso.




Abraço!